Na vista
Tricoteiam
um dialeto caminhado
para o mesmo adereço.
Costurando palavras
com o ponto que assina alegorias,
e com a agulha
da perplexidade absoluta.
Já consegiu desenhar um tersol,
e ainda não se deu conta.
Até onde essa linha carregará os dois pesos,
sem que ninguém perceba?
O mesmo e belo tom de acidez.
A mesma fuga da rebelde azia
se esquivando pela boca do estômago.
Quando a verdade será realmente vista?
Eu não deveria descortinar
que isso tudo
não é amor,
nem sincronia,
nem o acaso.
É pura e simplesmente,
um tipo de plágio.

