quinta-feira, 25 de setembro de 2008


Eu quero ter admirável paleta.
Pintar o mundo
colorir o planeta.

Alexis Sauer











Na vista


Tricoteiam

um dialeto caminhado

para o mesmo adereço.

Costurando palavras

com o ponto que assina alegorias,

e com a agulha

da perplexidade absoluta.


Já consegiu desenhar um tersol,

e ainda não se deu conta.


Até onde essa linha carregará os dois pesos,

sem que ninguém perceba?


O mesmo e belo tom de acidez.

A mesma fuga da rebelde azia

se esquivando pela boca do estômago.


Quando a verdade será realmente vista?

Eu não deveria descortinar

que isso tudo

não é amor,

nem sincronia,

nem o acaso.

É pura e simplesmente,

um tipo de plágio.



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